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Tratamento para vício em drogas: Como funciona o tratamento?

7 de maio de 2025

Saiba como identificar a necessidade de tratamento para vício em drogas, entenda os danos físicos e mentais causados pela dependência e descubra onde buscar ajuda especializada.

Introdução

O vício em drogas é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

Seja por uso recreativo, influência social ou questões emocionais, a dependência química pode levar a danos físicos e mentais graves, exigindo intervenção profissional.

Neste artigo, você vai entender os riscos do consumo de substâncias psicoativas, os tipos de tratamento para vício em drogas disponíveis e como encontrar a melhor clínica de recuperação para ajudar no processo de reabilitação.

Vamos entender a necessidade da internação no tratamento da Dependência Química


Riscos do vício em drogas

Antes de falar sobre tratamento, é importante compreender os perigos associados ao uso prolongado de drogas. Alguns dos principais riscos incluem:

1. Danos físicos

  • Problemas cardiovasculares

  • Deterioração do fígado e rins

  • Comprometimento do sistema respiratório

  • Maior risco de infecções (como HIV e hepatite)

O uso contínuo de drogas como cocaína, crack e álcool pode causar arritmias cardíacas, hipertensão e até infartos. Substâncias injetáveis aumentam o risco de transmissão de doenças como HIV e hepatites B e C devido ao compartilhamento de agulhas.

O fígado, responsável por metabolizar toxinas, sofre sobrecarga, levando a cirrose e insuficiência hepática. Já os rins podem entrar em colapso devido à desidratação e ao acúmulo de substâncias tóxicas.

O sistema respiratório também é gravemente afetado, especialmente pelo uso de crack e tabaco, que causam enfisema pulmonar, bronquite crônica e maior suscetibilidade a infecções. Além disso, muitos usuários desenvolvem desnutrição, pois as drogas inibem o apetite e prejudicam a absorção de nutrientes.

Outro risco grave é a overdose, que pode levar à morte por parada cardiorrespiratória ou depressão do sistema nervoso central. Drogas como opioides (heroína, oxicodona) e benzodiazepínicos são especialmente perigosas quando consumidas em excesso.

Por fim, o uso crônico de drogas acelera o envelhecimento precoce, causa problemas dermatológicos e aumenta a incidência de câncer, especialmente em fumantes de crack e maconha contaminada com agrotóxicos.


2. Danos mentais

  • Depressão e ansiedade crônicas

  • Psicose e alucinações

  • Perda de memória e capacidade cognitiva

  • Comportamento agressivo ou suicida

A dependência química altera a química cerebral, afetando neurotransmissores como dopamina e serotonina, responsáveis pelo prazer e bem-estar. Com o tempo, o cérebro para de produzi-los naturalmente, levando a quadros graves de depressão e ansiedade quando o usuário não está sob o efeito da droga.

Drogas como crack e metanfetamina podem desencadear psicose, com alucinações auditivas e visuais, paranoia e delírios persecutórios. Esses sintomas podem persistir mesmo após a abstinência, em uma condição conhecida como psicose induzida por substâncias.

O prejuízo cognitivo é outro problema sério. Memória, concentração e capacidade de tomada de decisões ficam comprometidas, dificultando a reinserção social e profissional. Estudos mostram que usuários crônicos têm maior risco de desenvolver demência precoce.

Comportamentos violentos e ideação suicida também são comuns, seja pela ação direta da droga no cérebro, seja pelas consequências sociais do vício, como isolamento, dívidas e perda de vínculos familiares.


Tipos de tratamento para dependência química

Existem diferentes abordagens para tratar o vício em drogas, e a escolha depende do nível de dependência e das necessidades do paciente. Veja as principais opções:

1. Tratamento ambulatorial

  • Consultas regulares com psiquiatras e psicólogos

  • Uso de medicamentos para reduzir a fissura

  • Acompanhamento em grupos de apoio (como Narcóticos Anônimos)

O tratamento ambulatorial é indicado para casos leves a moderados, onde o paciente ainda tem controle parcial sobre o uso. Psiquiatras podem prescrever medicamentos como naltrexona (para álcool e opioides) ou bupropiona (para nicotina e cocaína), que ajudam a reduzir o desejo pela droga.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é essencial para identificar gatilhos e desenvolver estratégias de enfrentamento. Grupos de apoio, como Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA), oferecem suporte emocional e troca de experiências.

No entanto, esse modelo exige grande disciplina do paciente e da família, pois não há monitoramento 24 horas. Recaídas são comuns, especialmente em ambientes onde há fácil acesso à droga.


2. Internação em clínica de recuperação

  • Desintoxicação supervisionada

  • Terapias ocupacionais e atividades físicas

  • Apoio familiar e planejamento pós-alta

A internação involuntária em clínica de recuperação é indicada para dependentes que não conseguem parar sozinhos ou já apresentam complicações graves. A fase de desintoxicação, que dura em média 7 a 14 dias, é feita sob supervisão médica para controlar sintomas de abstinência como convulsões, agitação e insônia.

Após a desintoxicação, o paciente participa de terapias individuais e em grupo, além de atividades como arteterapia, esportes e oficinas de reintegração profissional. O envolvimento da família é crucial, pois muitos dependentes têm relações fragilizadas que precisam ser reconstruídas.

O tempo de internação varia de 30 dias a 6 meses, dependendo da gravidade do caso. Um bom plano pós-alta, com acompanhamento ambulatorial e suporte social, reduz o risco de recaída.


3. Internação compulsória

  • Indicada quando há risco iminente à vida do dependente ou de terceiros

  • Requer avaliação médica e judicial em alguns casos

A internação compulsória é uma medida extrema, aplicada quando o dependente recusa tratamento, mas está em situação de vulnerabilidade (como moradores de rua) ou apresenta comportamento violento. No Brasil, a lei 10.216/2001 permite a internação involuntária com laudo médico e, em alguns casos, decisão judicial.

Esse tipo de internação gera debates éticos, mas pode ser a única alternativa para salvar vidas em situações críticas. Após a estabilização, o paciente deve ser encaminhado para programas voluntários de reabilitação.


4. Comunidades terapêuticas

  • Estruturas residenciais de longa permanência

  • Foco na reinserção social e profissional

Comunidades terapêuticas são uma opção para quem precisa de um ambiente estruturado após a internação. Elas funcionam como residências coletivas, onde os participantes trabalham, estudam e recebem apoio psicológico enquanto se reintegram à sociedade.

A abordagem é menos médica e mais focada em disciplina, espiritualidade (em alguns casos) e desenvolvimento de habilidades sociais. São indicadas para pacientes que não têm suporte familiar ou risco alto de recaída.


Conclusão: a importância de buscar ajuda

O vício em drogas não é uma escolha, mas uma doença que precisa de tratamento especializado. Se você ou alguém próximo está enfrentando essa situação, não espere que o problema se agrave. Clínicas de recuperação oferecem o suporte necessário para recuperar a saúde e reconstruir uma vida livre das drogas.

Fale com um especialista hoje mesmo e descubra a melhor opção de tratamento para o seu caso.


Fontes e referências

  1. Ministério da Saúde – Política Nacional sobre Drogas

  2. Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – Dependência Química e Tratamento

  3. Wikipédia – Dependência Química

  4. Fiocruz – Impactos das Drogas na Saúde